Páginas

sábado, 1 de agosto de 2009

Crítica: A MULHER INVISÍVEL

“A Mulher Invisível” é um filme engraçado. Apesar de metade do filme ser revelado no trailer, há uma outra metade interessante, mas um tanto quanto previsível. O charme do filme são as situações engraçadas (muitas já reveladas no trailer também) e, para os homens, as cenas de Luana Piovani semi-nua.

Para aqueles ainda não familiarizados, o filme dirigido e roteirizado por Cláudio Torres conta a história de Pedro (Selton Mello), que abandonado por sua esposa, fica sozinho e deprimido até que sua vizinha Amanda (Luana Piovani) bate à sua porta. A grande questão é que Amanda é invisível.

Luana aparece erotizada desde sua primeira cena, quando aparece de costas, shortinho e blusinha decotada. Aliás, sua maneira de falar, a boca entreaberta e os olhos semi-fechados contribuem para dar um ar mais sensual à mulher. E para a concepção da personagem, ponto a favor da direção de fotografia de Ralph Strelow, que coloca luz direta na atriz toda vez que ela aparece, provocando um efeito de aura e sonhos em volta dela. Além do figurino, que coloca Luana quase sempre de branco em trajes mais do que provocativos (ou até sem trajes!).

Como a sinopse (e o próprio título) já diz que há uma mulher imaginária ali na história (o que poderia ser muito melhor aproveitado, já que entrega metade da trama logo de cara), vários fatores insistem em “entregar” que Amanda não existe, desde o roteiro até a fotografia, o que chega a irritar um pouco, já que estamos cientes do fato desde o início do filme. Em várias falas de alguns personagens é possível encontrar essas “dicas” da não-existência da personagem. O próprio cenário muda quando Amanda aparece. As paredes amarelas do apartamento de Pedro ganham um tom muito mais vibrante quando a mulher entra em cena.

A concepção de Pedro por Selton Mello também é muito bem feita. Desde seus gritos sem motivo aparente (indícios de loucura) à suas “pegações” com o ar (um tanto quanto exageradas às vezes), enquanto pensa que está com Amanda.

Outro ponto positivo vai pra Fernanda Torres, que faz a irmã de uma vizinha (real) de Pedro apaixonada por ele. A atriz faz uma atuação que lembra muito a personagem Vani, da série “Os Normais”, porém consegue ser dona de várias das mais engraçadas frases do filme. Assim como a participação de Marcelo Adnet: pequena, mas engraçada! Vladimir Brichta (como o amigo Carlos) e Maria Manoella (como a vizinha de verdade) fazem boa atuação, mas não acredito que cheguem a se destacar.

No mais, “A Mulher Invisível” é um filme engraçado e previsível. Mas de que importa ser previsível se é engraçado?! Ah! E fiquem atentos às referências a outros filmes, como uma frase do “Sexto Sentido” e cartazes de outras películas na parede do cinema (em especial de um certo Cavaleiro das Trevas! Hehehe).

3 comentários:

  1. de roliudiano para roliudiano

    agora q o sr fez curso com o critico brasileiro mais acido(mas bom), acha que pode sair debochando dos filmes assim? huaehuee

    boa critica, realmente eles forçam a barra pra mostrar q ela eh invisivel, isso é até bom pq ai ela aparece mais. e em cenas muuuito boas!!

    vida longa ao blog

    ResponderExcluir
  2. Acho que o senhor Villaça ficaria orgulhoso de sua cria...

    vida longa ao blog [2]!!

    ResponderExcluir
  3. então...eu ñ entendo mto desses assuntos...pq o meu negócio é mais medicamentos..uhauahauahauaha

    to brincando....


    eu achei uma boa crítica viu netto....deu pra entender tudo o q vc disse,e vc escreveu e descreveu mto bem!!!

    desse jeito vc chegará longe!!!hehehe


    bjs Magrílha

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...