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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Crítica: 'Os Miseráveis'

Se você não gosta de musicais, talvez “Os Miseráveis” não lhe agrade logo de cara, mas basta a acompanhar a trama e as atuações para saber que valeu a pena o dinheiro gasto no ingresso.

Na história adaptada de um musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado na clássica obra do escritor Victor Hugo, o pano de fundo é a Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele quebra a condicional e é perseguido pelo inspetor Javert (Russell Crowe), mas tentará recomeçar sua vida e se redimir. É quando ele encontra Fantine (Anne Hathaway), que está muito doente e preocupada com sua filha, Cosette (mais tarde, interpretada por Amanda Seyfried). E o desenvolver vocês ficam sabendo quando assistirem, não quero estragar nenhuma surpresa!

Além das belas canções, as atuações são, definitivamente, o forte do filme. O oscarizado diretor Tom Hooper (de “O Discurso do Rei") consegue arrancar lágrimas, suor e os tons mais altos de seus atores através de longos planos durante várias canções.

Jackman está fantástico, em uma atuação simplesmente completa. Crowe é o malvado em sua caçada implacável, e se sai muito bem no papel também. Eddie Redmayne (que interpreta Marius), Samantha Barks (que faz Eponine) e Seyfried não têm muito tempo de tela (elas, menos ainda) e dão uma atuação satisfatória, com Banks se sobressaindo em relação aos outros dois. O alívio cômico fica por parte do impagável casal de trambiqueiros que Helena Bonham Carter e Sacha Baron Cohen (ele mesmo, o Borat) dão vida. Muito bons também. Mas os aplausos em pé vão para a belíssima e super talentosa Anne Hathaway, que também não passa tanto tempo em cena, mas consegue arrancar lágrimas com sua personagem. Ela está simplesmente fantástica, digna de premiações.

O roteiro acaba deixando algumas dúvidas, principalmente durante as duas passagens de tempo presentes, mas nada que atrapalhe muito a trama principal, que gira em torno do personagem de Jackman. Um dos fatores que me fazem gostar muito de musicais são as apresentações de personagens. De certa forma, este estilo consegue introduzir e, muitas vezes, explicar a complexidade de cada personagem durante o que chamo de "música de apresentação". É aquela canção solo, na qual cada ator explica as frustrações, angústias e anseios de seu personagem. "Os Miseráveis" contém várias ótimas "músicas de apresentação".

Hooper entrega um belo filme visualmente falando, também. Os figurinos de época de Paco Delgado estão impecáveis e a fotografia de Danny Cohen conversa com a trama naturalmente.

Um ótimo filme, que provavelmente será injustiçado no Oscar, devido aos grandiosos concorrentes, mas que deve ter lá seu pequeno reconhecimento na atuação de Hathaway. E vale à pena.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Let's go to Rio!

Carlos Saldanha, brasileiro que co-dirigiu "A Era do Gelo" e comandou as duas sequências, está filmando um novo projeto com a Blue Sky (produtora da série de filmes do esquilinho Scrat). Saldanha conseguiu uma bela influência na produtora e, adivinhem onde se passa a nova aventura do diretor?! Bem, o nome já diz tudo!
Anne Hathaway (a Rainha Branca de "Alice no País das Maravilhas") e Neil Patrick Harris (o Barney da série "How I Met Your Mother") fazem parte do elenco de dubladores. Parece que Rodrigo Santoro também está dublando um personagem do filme. Confira o trailer:




É incrível o nível em que as animações chegaram hoje. Talvez a maioria não perceba devido a naturalidade com a qual essa evolução aconteceu, mas basta assistir ao primeiro "A Era do Gelo" e compará-lo ao terceiro filme da série para notar essas diferenças. Textura, naturalidade de movimentos, entre vários outros aspectos mais. Esse "Rio" do Saldanha parece ser o auge da Blue Sky, em sua melhor e mais produtiva fase. Pelo menos o trailer já demonstra todo o cuidado da produção na reprodução dos movimentos dos animais e como isso acaba soando muito natural no filme. A versão computadorizada do Rio de Janeiro também não desanima em nada.
Agora é só esperar para o lançamento no ano que vem.
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